quarta-feira, 28 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Para descontrair...rssss

LUIS FERNANDO VERISSIMO

O ASSALTO - Alô? Quem tá falando?
- Aqui é o ladrão.
- Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo refém.
- Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
- Bom... Sabe o que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um sequestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
- Sei, sei. O senhor tá na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... Mas , será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
- Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não... Já falei... Eu sou... Peraí bacana... Hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(...um minuto depois)
- Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Incrive por quê? Tu achava que era menos?
- Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica de nada, já tá tudo acertado!
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(de repente, ouvem-se tiros e gritos)
- Ih, sujou! Puliça!
- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado...)
- Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!
Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Para Refletir...

Três Conselhos

Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sitio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para sua esposa: “Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.”

Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito o pacto seria o seguinte: deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço que senhor o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho. Tudo combinado, aquele jovem, trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa. O patrão então lhe respondeu: tudo bem! , afinal fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta tudo bem?

Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me der a resposta. Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:

Quero os três conselhos:
O patrão novamente frisou: - Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
E o empregado respondeu: - Quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:
Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;
Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal;
Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais;

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.

O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:
- Para onde você vai?
Ele respondeu:
- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então:
- Rapaz este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez e você chega em poucos dias.

O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viajem, cansado ao extremo, achou uma pensão á beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecer. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se a porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhece, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu:
- Você é o primeiro hospede a sair vivo daqui, pois meu tem crises de loucura: grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e o enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada...

Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mas um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se acorrer de encontro aos dois e matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria e ele disse:
- Não vou matar a minha esposa e nem o seu o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela. Dirigiu-se a porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afasta-la, mas não consegue.

Então com lagrimas nos olhos, lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu...

Ela espantada lhe responde:
- Como? Eu nunca ti trai, esperei durante esses vinte anos.
Ele então lhe perguntou:
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
E ela lhe disse:
- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora; descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, e abraçou seu filho e contou-lhes toda sua história, e quanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar e comer juntos o último pão. Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento pôr seus vinte anos de dedicação.

REFLEXÃO:
Muitas vezes achamos que atalhos - queimar etapas - nos faz chegar mais rápido.
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao mesmo nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

Outras vezes, agimos por impulso e na hora da raiva, perdemos o controle emocional, e lamentamos depois..

Neste dia pense nisto,

Pr. Marcelo

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Aninha minha filha...












Cartões com Mensagens e muitas outras mensagens







Lindas Mensagens Animadas Musicais

Princesa linda da mamãe!!!

Essa é a florzinha mais linda que o Senhor plantou no meu jardim!!!
Filha te amo muito!!!!!


Em Marcos 4:1-20, Jesus nos ensina a respeito de Sua Palavra e como esta é incorporada por nós.



A “palavra” seria o próprio Jesus ou um ensinamento que Deus está plantando em nossos corações. O nosso coração pode ser representado pelos vários terrenos explicados.



Será que nosso coração é como a terra da beira do caminho onde quando chega a palavra de Deus, o Diabo usando a mídia, a cultura nos impõe o caminho do poder, o viver de aparência, o estilo de vida consumista e assim a Palavra é desprezada?



Ou nosso coração é como terreno pedregoso que não agüenta perseguição, ou uma gozação de colegas, ou um posicionamento que ofenda nossa reputação de empregado/patrão, mas testemunhe uma ética cristã.



Outro terreno possível, segundo a parábola, é o que contém espinhos que podem sufocar a mensagem de Jesus representando o engano de nossos bens e supostas riquezas. Quando olhamos para o que temos como um fim em si mesmo ou um meio, apenas, para um auto bem estar, o que temos se torna espinho para que a Palavra não entre e frutifique.



Vamos prestar atenção em nosso coração...

ü Esse coração acolhe a palavra de Deus?

ü Esse coração se auto-avalia e muda quando é confrontado com a palavra?

ü Estamos realmente interessados em fazer a vontade de Deus, ou nossos conceitos são tão enraizados que não sobra espaço para uma avaliação e transformação divina em nossas vidas?

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Pr. Paulo Andrade

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Para Refletir...

VOCÊ TERIA MEDO DE UM JESUS NEGRO OU NÃO BRANCO?? ACREDITARIA NELE? O ACEITARIA?

“Aquele que estava sentado parecia uma pedra de jaspe e cornalina; um arco-íris envolvia o trono com reflexos de esmeralda.” Apocalipse. 4:3





terça-feira, 13 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

“Para aqueles para quem Deus está distante e somente vez ou outra se envolve nas atividades desta vida, esta lhes parece cheia de temores e ameaças.

Porém, aqueles que vivem e se movem em Deus, e sabem que Ele controla soberanamente cada átomo deste universo, vivem plenos de coragem e confiança.”

D. James Kennedy